sábado, 23 de fevereiro de 2008

O meu maior presente

Hoje é um dia muito especial para mim – é o dia de meu aniversário -. O maior presente que ganhei foi a benção da vida. Sou o quinto filho dos seis filhos que os meus pais tiveram. A diferença de idade entre todos os meus irmãos é inferior a 2 anos, exceto entre o meu irmão imediatamente acima de mim e eu, que é de 4 anos. Existe uma razão e uma história que preciso contar para vocês que explica esta diferença.

Meus pais viviam num sítio, na pequena cidade de Presidente Bernardes, interior do Estado de São Paulo, e tinham 4 filhos ainda muito pequenos. Meu pai que sempre trabalhou diligentemente, de repente, começou a sentir uma dormência nas pernas e ele passou a ter dificuldades para caminhar e dirigir trator para realizar os trabalhos da lavoura. A cada dia, a sua situação só piorava e as quedas, devido a fraqueza das pernas, tornaram frequentes, até que teve que ser hospitalizado. Ao ouvir o diagnóstico médico, descobriu-se que a doença dele era algo muito mais sério.

Distrofia muscular progressiva. Esta era a doença incurável, até mesmo nos dias de hoje, que meu pai havia contraído. Os médicos de Presidente Prudente disseram que nada poderiam fazer e o encaminharam para São Paulo para que fosse submetido ao tratamento de radioterapia. Apesar de todo esforço médico, a doença avançava e a paralisia que começou nas pernas já atingia a parte inferior da barriga de meu pai. Espetando progressivamente uma agulha, os médicos descobriram que, do umbigo para baixo, não havia mais nenhuma sensibilidade. Foi neste momento, que uma terrível sensação tomou conta de minha mãe, ainda jovem, com o seu marido já desenganado pelos médicos, à beira da morte e com 4 filhos pequenos para criar. E, quando tudo parecia perdido, surgiu uma luz.

Minha mãe tinha uma Sutra Sagrada que ela havia ganhado da dona da pensão de Presidente Prudente, onde eles ficaram, por alguns dias, na fase inicial da doença de meu pai. Na derradeira tentativa de salvar o meu pai da morte que parecia certa, minha mãe lançou-se à leitura da Sutra Sagrada, dia e noite, com todas as forças da sua alma, a ponto de até deixar de alimentar-se. Por vezes, ela acordava ainda debruçada sobre a Sutra Sagrada. Ela já não mais sentia nem mesmo o seu próprio corpo. Após alguns dias de leitura fervorosa da Sutra Sagrada, um milagre aconteceu.

Os próprios médicos não acreditavam no que estavam vendo. A doença de meu pai começou a regredir, inexplicavelmente. Pelo menos para a medicina. Depois de algumas semanas, o meu pai já conseguia caminhar, apoiando-se em minha mãe. Pouco meses depois, o meu pai já estava totalmente curado e retornava às suas atividades, para surpresa de todos.

Sou o primeiro filho que nasceu, após esta doença “incurável” de meu pai. Por isso, a cada aniversário meu, comemoro, na realidade, a grande benção da vida que recebi, graças ao amor de minha mãe e a força da Sutra Sagrada. O meu maior e melhor presente é a VIDA! Por isso, sou eternamente grato à minha mãe, ao meu pai e ao ensinamento da Seicho-No-Ie que me proporcionaram o milagre da VIDA.

4 comentários:

Alex Dal Piva disse...

Meus parabéns, sucesso e muita felicidade....

Boas Vibrações disse...

fiquei emocionada com esta história
linda...nós somos donos do nosso destino sim...viva a seicho noie viva a vida!

Anônimo disse...

E certamente você é um presente de Deus para seus pais!

Muito obrigada!

Unknown disse...

Eu acredito piamente nisso..."Dirás a um monte, passe daqui para lá e ele passará"...Tudo depende da nossa fé e do sub consciente limpo e unido a Deus !!
Parabéns !! Pela história e como grande preletor que é