quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Graças a Deus, chegou a Crise Global: Qual é o seu significado?


Em seu livro “An Inconvenient Truth” (“Uma verdade inconveniente”) que trata do tema do aquecimento global, Al Gore fala sobre a rã numa panela com água. Se a rã é atirada numa panela com água fervente, ela pula imediatamente para fora, pois percebe que a água está muito quente. Por outro lado, se a mesma rã for colocada numa panela com água morna que está sendo aquecida muito lentamente, ela não percebe a mudança e permanece acomodada sem perceber a mudança na temperatura, até ela ser resgatada. O final do conto foi alterado de ‘fervida e morta’ para ‘resgatada’, pois ainda existe a esperança de mudar o curso da história. Com este conto Al Gore comenta que o mesmo ocorre com as pessoas quanto à questão das gradativas mudanças climáticas.

Os Estados Unidos - um dos únicos países do mundo que não assinou o protocolo de Kyoto que estabelece metas de redução de emissões de carbono - representa apenas 5% da população mundial, mas é responsável por mais de 30% do aquecimento global (sem contar com uma boa parte dos efeitos que provocam nos demais países que produzem para o consumo dos americanos), vinha dando pouca atenção à questão climática. A matriz energética americana fortemente baseada no petróleo e carvão, fontes não renováveis, não poderia jamais ser replicada nos demais países, como um modelo mundial, estimulados pelo simbolismo de prestígio/status nos automóveis e outros bens de consumo em massa tão danosos ao meio ambiente.

O alto consumo alimentado pelo financiamento fácil baseados em critérios frouxos de concessão de créditos com recursos advindos de um mercado financeiro extremamente alavancado (33 vezes contra 5, do Brasil) fez com que os americanos gastassem US$ 800 bilhões a mais, por ano, mais do que eles ganhavam, levando a uma dívida total que chegou a US$ 14 trilhões. Esta combinação de consumo excessivo e um modelo energético sem sustentabilidade estava levando os EUA e muitos países que acreditavam neste modelo econômico de livre mercado, consumismo exagerado, especulação financeira com baixa regulamentação, a um desastre irremediável de escala mundial. Por exemplo se os chineses adotassem o mesmo padrão de uso de automóvel dos americanos, tudo o que se produz de petróleo no mundo hoje não seria suficiente para atender somente a China. Da mesma maneira, se os chineses começassem a comer hamburgues e carnes, a devastação de áreas verdes para serem transformados em pastos e, depois, áreas para produzirem grãos para alimentar os animais para virarem alimentos dos humanos, levariam o mundo a um caminho sem volta na questão de danos ao meio ambiente. Sabe-se que apenas 30% dos grãos da produção mundial são destinados à alimentação humana e 70% são para alimentação animal. Em suma, o mundo caminhava calcado num modelo que é sabidamente insustentável, já amplamente discutido e alarmado pelos cientistas e ambientalistas. Mas a força dos interesses econômicos sempre falou mais alto, até que...

Veio a crise financeira mundial que atingiu o coração do capitalismo – os Estados Unidos. Se fosse em qualquer outro país não teria a relevância e o impacto suficientemente forte para produzir o efeito transformacional necessário para mudar o curso da história. Por isso tinha que ser nos Estados Unidos – “modelo do capitalismo” - que vinha sendo copiado pelos demais países. Começou com os sub-primes, a crise dos grandes bancos americanos e europeus, a crise das grandes corporações, incluindo aí também os ícones da indústria automobilística. Como todos sabem o capitalismo é altamente sensível às questões econômicas/financeiras. Muito mais que questões ambientais, naturalmente. E é aí que está o “X” da questão. Graças a Deus, veio a “crise mundial” que pode ser a salvação do planeta. Esta “crise” é uma freiada brusca de um carro que estava indo em alta velocidade contra uma parede e obrigará a fazer uma mudança de rota. “Crise” em japonês é kiki que é formada por dois ideogramas (“Kanji”). O primeiro kanji, significa “perigo” que é compreensível. E o segundo, significa “oportunidade”. Na realidade, crise não existe verdadeiramente. O que existe é uma situação de mudança no cenário econômico. E é durante as “crises” que a riqueza muda de mãos. No meio e depois das “crises” (mudanças) sempre existem oportunidades. É por isso, que devemos ter a nossa mente sintonizada com as oportunidades para que possamos identificá-las e aproveitá-las e sairmos ainda mais fortalecidos das situações de mudanças no ambiente econômico.

Felizmente a crise mundial veio como um tsunami e chacoalhou os Estados Unidos e, consequentemente, todo restante do mundo. E o mundo começa a mudar, com certeza para melhor, no médio/longo prazo. E a mudança começa com a eleição de Barack Obama para presidência dos EUA, cujo mote de campanha foi CHANGE (Mudança). A eleição de Obama vem de encontro com as aspirações da sociedade que clama por mudanças deste modelo que já está desgastado, ainda que tenha trazido algum conforto material e progressos científicos/econômicos, ainda não trouxe o mais importante que é a felicidade da humanidade. Mas não esperemos uma mudança radical da noite para o dia. Cultura, crenças e costumes tão fortemente arraigados na sociedade não mudam assim tão facilmente. No entanto, a crise tem uma dosagem suficientemente forte para começar a mudança que irá acontecer inexoravelmente.

Chegou a hora de repensar padrões de comportamento de consumo. Chegou a hora de refletir sobre os exageros do materialismo, da especulação financeira e da ganância inconsequente. Chegou a hora de buscarmos por um novo modelo econômico de respeito pelas pessoas do mundo, independente de cor, etnia, credo e religião, baseado nos valores humanos que são universais; pelo respeito ao meio ambiente e pelo legado para as gerações futuras. Chegou a hora de termos a plena consciência que todos os seres animados e inanimados fazem parte de uma só Vida. Que essa Vida é próprio Deus. Chegou a hora de implantarmos um novo modelo sustentado pela ESPIRITUALIDADE.

domingo, 5 de outubro de 2008

O poder curativo do perdão e do agradecimento


No último dia 3 de setembro, tive o privilégio e a alegria de estar na cidade de Sorocaba – SP para orientar uma atividade de purificação da mente da Associação da Prosperidade. Quando cheguei no local, encontrei o salão repleto de pessoas e a liderança trabalhando com muito entusiasmo e dedicação. Aproveito para agradecer profundamente toda a liderança de Sorocaba (Edson K. Watanabe, Maura B. da Silva, Heloisa H. Gonzalez, Carlos Ogane e outros líderes) pela carinhosa recepcão e pelo brilhante trabalho que estão desenvolvendo.

Na programação do dia havia uma grande surpresa: o relato emocionante de Maria Aparecida Alves que havia sido salva de uma grave enfermidade graças ao programa Seicho-No-Ie na TV, apresentado em agosto de 2004. Após 4 meses de fortes dores e formigamento na perna esquerda, Maria Aparecida encontrou a resposta para as verdadeiras causas de tanto sofrimento. Quando conseguiu perdoar e agradecer do fundo do coração, os males desaparecerem e ela recuperou totalmente a saúde. Depois de apresentado o seu relato, não podíamos de deixar de cumprimentar um ao outro com um longo e emocionado abraço. Com a autorização expressa de Maria Aparecida, fiz questão de publicar (vide abaixo na íntegra) o seu relato, pois tenho certeza que irá ajudar muita gente. Esse é também o desejo dela que hoje está totalmente curada e muito feliz e trabalhando incansavelmente com muito amor para ajudar outras pessoas.

O que se passa com uma pessoa na sua jornada da vida é muito parecido com o que acontece com um navio. Quando um navio é novo ele viaja com muita energia e velocidade, vencendo as ondas do mar. Mas à medida que o tempo vai passando, na parte submersa do seu casco e, portanto, não visível de fora, muita sujeita vai depositando-se formando-se a tal de “craca” que torna o navio pesado e vagaroso, e, consequentemente, ineficiente. Para resolver este problema, o navio é retirado da água e esta “craca” é removida com instrumentos pesados. Com o casco pintado, finalmente o navio é devolvido ao mar como se fosse novinho em folha. Da mesma maneira, durante a jornada da vida de uma pessoa, muitas coisas acontecem e muita “sujeira” (mágoas, ressentimentos, rancor, tristezas, etc.) é acumulada na sua mente subconsciente. Isso faz com que este fardo enorme comece a pesar na sua vida e faz com que ela perca ânimo e disposição, onde muita coisa começa a dar errado na sua vida. É impossível ter felicidade e prosperidade duradouras quando se tem muita mágoa e ressentimento no coração. Não temos controle sobre o que outras pessoas fazem ou dizem contra nós, mas somos totalmente responsáveis pelo tipo de sentimento (ou melhor, ressentimento) que passamos a ter em relação a estas pessoas. Na realidade, o maior mal contra a nossa vida, não está nas coisas que fazem contra a nossa pessoa, mas sim o tipo de sentimento que passamos a ter no nosso coração em relação às outras pessoas.

O orgulho, a razão e a intransigência são os grandes culpados pelo sofrimento de muitas pessoas. As pessoas que mais sofrem são aquelas que não dão o braço a torcer e permanecem no alto do seu orgulho e intransigentes com o coração duro petrificados pela tal da razão. É preciso sair desta terrível armadilha da vida. Para sermos felizes verdadeiramente é preciso que tenhamos a grandeza de perdoar e a humildade de pedir perdão. Muito obrigado!

A seguir, o relato da senhora Maria Aparecida Alves

Purificação da Mente APL Sorocaba – 03/setembro/2008

Reverência, muito obrigado!

É com profunda Gratidão que agradeço à Deus, ao Mestre Masaharu Taniguchi do ao maravilhoso Professor Milton Yuki.
Em abril de 2004, comecei a sentir uma forte dor na perna esquerda. No início, não dei muita importância, pois achei que era uma coisa passageira, mas a dor foi aumentando e começou um formigamento no tornozelo até a cintura do lado esquerdo e o meu corpo foi ficando torto. Minha filha me levou ao médico ortopedista e depois que ele me examinou disse que o remédio que ia tomar era somente para tirar a dor, mas o corpo não voltaria ao normal. Ele ficou preocupado com o formigamento pois podia ser circulação. Voltei para casa e fui ficando cada vez pior a ponto de não poder andar nem com um chinelo rasteirinha, pois minha perna pesava muito. Eu não conseguia dormir. Minha amiga Ilma trazia comida para mim todos os dias, pois eu não conseguia dormir de dor e ficava enfrente ao oratório fazendo oração. Não quis mais voltar ao médico, pois não sentia que iria adiantar. Achei que iria morrer.
Após 4 meses neste sofrimento, até que em agosto de 2004, liguei a televisão de madrugada e estava passando uma palestra com esse abençoado Preletor Milton Yuki. Tudo o que ele falava parecia que olhava para mim e eu sentia que era para mim que ele falava. Chorei muito. Passei a praticar o que ele passou. Quando terminou a a palestra dele, eu já comecei a fazer a oração de perdão e agradecer recitando sem parar: “Muito obrigado, muito obrigado, muito obrigado...” E, assim adormeci e quando acordei não sentia mais nenhuma dor e fui fazer o café da manhã feliz! A partir daquele dia não voltei mais para a cama. Fiquei completamente curada e não tomei mais remédios. Porque sei que minha doença não era no corpo, mas na alma. E graças, a maneira como me foi passado o Ensinamento da Seicho-No-Ie, essa Verdade penetrou em meu coração e fui totalmente curada.

Desejei sinceramente que Deus um dia me colocasse diante desse Preletor para agradecê-lo pessoalmente pela palestra que curou a minha alma.

Agradeço à Deus, aos meus antepassados, ao Mestre Masaharu Taniguchi por este sublime ensinamento da Seicho-no-Ie!

E hoje agradeço profundamente ao Preletor Milton Yuki, graças ao senhor hoje estou aqui como filha de Deus, perfeita e maravilhosa!

Muito Obrigado!

terça-feira, 29 de julho de 2008

A História do Bill Gates





O desafio estava lançado: quadruplicar a base de clientes que usavam o homebanking (fazer transações bancárias através de microcomputador PC), saindo de uma base de 24 mil clientes para 100 mil, em um ano! Desde então, minha cabeça estava à mil pensando em como fazer algo realmente inovador que pudesse fazer a grande diferença. Mas havia um grande obstáculo.

As pesquisas de mercado indicavam que a penetração de microcomputadores (PCs) no Brasil era muito baixa. Como nossos clientes iriam acessar as suas contas para fazer as transações bancárias, se eles sequer tinham PCs? Era pergunta que não queria calar. Percebemos também que ter um PC era o sonho de consumo dos brasileiros. Foi quando numa das reuniões com a minha excelente equipe, da qual tenho o maior orgulho até hoje, surgiu a idéia:
- porque não oferecemos e financiamos os PCs para os nossos clientes? - Havia aí um genuíno desejo nosso de beneficiar o maior número de pessoas, oferecendo o melhor conjunto de PC, software, garantia e financiamento, a um preço extremamente interessante aos nossos clientes. Foi quando montamos uma operação de guerra para viabilizar um grandioso projeto, inédito no mercado mundial. Foram inúmeras reuniões, negociações, envolvimento de um enorme número de pessoas do banco e dos nossos parceiros. O entusiasmo tomou conta de todos. Não queríamos fazer mais um simples projeto. Queríamos fazer algo realmente grandioso que fizesse diferença não só para o banco, mas para todo o mercado.

Fechamos uma parceria estratégica com a IBM e a Microsoft para oferecer um pacote especial para nossos clientes. Tratávamos este pacote como um verdadeiro presente aos nossos clientes. Tínhamos o desejo sincero de fazer feliz o maior número de clientes. Com este espírito o projeto foi tomando forma. Durante as minhas meditações diárias sempre pedia a Deus bastante sabedoria e força para levar avante nosso sonho e agradecia a todas as pessoas, coisas e fatos. Quanto mais eu agradecia, mais colaboradores e boas idéias surgiam como num passe de mágica. Foi quando sugiu a idéia, numa de nossas reuniões de convidar o próprio Bill Gates para participar do projeto. Com a ajuda do Mauro Muratório e Jorge Sales, respectivamente presidente e diretor da Microsoft do Brasil, conseguiram marcar um encontro com Bill Gates, durante um grande evento da Microsoft, em Miami Beach. Ao saber que eu estava articulando encontrar com o Bill Gates, teve um executivo do banco que me disse:
- Milton, se você pretende ver o Bill Gates, sugiro levar um binóculos para vê-lo de uns 200 metros de distância.
- Acho que você está sonhando! - completou ele.
Aquela provocação que recebi serviu muito mais de estímulo do que de desânimo, pois senti muito desafiado. Conforme planejado, pude tomar café com o próprio Bill Gates para apresentar o nosso projeto e convidá-lo a participar pessoalmente de um comercial. Ele ficou bastante interessado e prometeu apoio ao projeto. Foi então que percebi o quanto o entusiasmo e o desejo sincero de beneficiar grande número de pessoas pode suplantar os mais difíceis obstáculos e atrair pessoas para ajudar a concretizar o projeto.

Entre uma boa conversa e a materialização das idéias, sobretudo no mundo corporativo, onde existem inúmeros fatores, muito dos quais, imponderáveis, leva-se tempo e requer muito foco, dedicação e persistência. Ainda que Bill Gates tenha simpatizado com o projeto, sua assessoria que cuida da sua imagem pública, apresentou inúmeros obstáculos para que ele participasse de um comercial. Afinal, um banco médio, num país chamado Brasil, que representava menos de 3% dos negócios da Microsoft, estava pedindo para o homem mais rico do mundo gravar um comercial. Parecia muito pretensioso e ousado, mas não impossível. Por outro lado, a IBM outra parceira tinha restrições ao Bill Gates de participar do comercial, associando as marcas, porque consideravam que eram concorrentes na área de software para PCs. A IBM tinha ainda, naquela época, o OS/2 que concorria com o MS/Windows. Ou seja, tínhamos todos os motivos do mundo para justificar a não-realização de tamanho sonho. Afinal, a vida oferece o tempo todo e em todo lugar, motivos para justificar o insucesso. Mas, não poderíamos cair nesta armadilha da vida para comodamente pegar algum pretexto para justificar a não-realização de um grandioso projeto.

Depois de intensos trabalhos estávamos prontos para gravar o comercial com o Bil Gates no Hotel Sheraton Ball Harbor, Miami Beach, EUA. Transformamos a suite presidencial do hotel num studio. Toda a equipe de produção estava a postos: a maquiadora, o iluminador, o camera man, o diretor de filmagens, os assistentes e eu. O diretor de produção estava confiante e disse: - Está tudo pronto! É só ele (Bill Gates) chegar e começamos a gravar. Já verifiquei com a assistente do Bill Gates a sua estatura, já fixei a câmera e aí, é só gravar. Inclusive, não dá nem para mexer mais.
Já passava das 17 horas, horário combinado para o Bill Gates fazer a gravação, mas ele não apareceu. O tempo passava: 17:15 h., 17:30h., 18:00 h. e nada.... Sabíamos também que às 19 horas ele teria que fazer a abertura do grande evento da noite. Foi quando recebemos a informação da assessoria dele que provavelmente ele não viria, pois ainda estava numa coletiva de imprensa com jornalistas de todo o mundo comentando sobre a tentativa de aquisição por US$ 3,5 bilhões de uma empresa concorrente que estava sendo bloqueada pelo governo norte-americano baseada na lei anti-truste.
Parecia que depois de “nadar tanto”, iríamos morrer afogados na praia. Naquele momento, quando tudo parecia perdido, a única coisa que restou para mim foi rezar. Isso mesmo. Rezar. Comecei a ler a Sutra Sagrada como a única coisa que poderia ser feita naquele momento. Foi quando um filme de todo o projeto passou pela minha cabeça e, de repente, uma grande serenidade tomou conta do meu ser. Afinal, tínhamos feito de tudo.

De repente, eis quem surge na porta. O Bill Gates e toda a sua comitiva. Foi o maior corre-corre. A maquiadora já nem sabia mais onde estava o pancake. Cumprimentamo-nos rapidamente e imediatamente começamos os trabalhos. Restava apenas 30 minutos para fazer um comercial que normalmente leva-se 1 hora e meia com atores profissionais. Quando as câmeras foram ligadas e o Bill Gates sentou na cadeira para as filmagens, o diretor de produção e colocou a mão na cabeça e exclamou:
- Meu Deus, ele está totalmente fora de quadro. É mais baixo que imaginei! E, agora, não consigo mais mexer nas câmeras, pois estão fixadas!
Naquele momento quando o pânico começou a tomar conta da turma, vimos uma lista telefônica ao lado de um aparelho de telefone. Pedimos licença ao Bill Gates e pedimos licença para ele sentar sobre a lista telefônica. Eis que o enquadramento ficou perfeito! Imediatamente iniciamos as gravações que foram realizadas em apenas 20 minutos. Afinal, nem tínhamos tempo para refazê-las. Depois que tudo terminou, fizemos um leilão da lista telefônica que o Bill Gates sentou em cima.

Pedro Moreira Salles, o dono do Unibanco, quando viu o comercial, exclamou:
- Nossa, onde vocês arrumaram um cara igualzinho o Bill Gates?
- É o próprio!
- É a primeira e talvez a última vez que ele faz um comercial - respondemos com satisfação.
Alguns dias depois, exatamente como eu havia mentalizado, estava eufórico com a TV ligada no programa Fantástico com toda a família reunida para assistir ao tão esperado comercial com o Bill Gates que iria tornar-se num dos cases de marketing mais comentados do mercado. O projeto foi o maior sucesso a ponto de chamar a atenção do mais importante jornal de negócios do mundo - The Wall Street Journal - que veio ao Brasil especialmente para fazer uma matéria sobre o nosso projeto que foi considerado inédito no mundo.

Meus queridos leitores, não existe nada que seja impossível. Por mais difícil que seja o seu sonho, jamais esmoreça. Se surgir alguém duvidando, lembre-se que é um anjo disfarçado que veio testar sua convicção. Devemos inspirar na famosa frase de Roosevelt que disse: - “É muito melhor arriscar-se em coisas grandiosas em busca da vitória e da glória, mesmo estando sujeito a eventuais derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que vivem na penumbra cinzenda da vida, que não conhecem derrotas e tampouco vitórias”. Muito obrigado!

sábado, 8 de março de 2008

Use o poder da mente para realizar os seus sonhos

O que é que determina o nosso destino: o pensamento ou o desejo? Por que há tantas pessoas orando e pedindo a Deus, mas não conseguem realizar os seus desejos? O que há de errado na maioria das orações?

“- Querer é poder!”. Se isso fosse verdade, todos seriam ricos, felizes e saudáveis. Pois, no fundo, todos desejam ser prósperos, felizes e saudáveis. No entanto, somente uma parte das pessoas é que realmente conseguem realizar estes sonhos. Portanto, somente o desejo não tem força suficiente para garantir a realização de seus sonhos. O que importa é o pensamento. Por mais que alguém deseje ser rico, mas se o seu pensamento for de pobreza, ela continuará sempre pobre. Há muitas pessoas que desejam ardentemente curar-se de determinadas doenças, fazem inúmeros tratamentos, rezam fervorosamente: “Deus me faça curar desta doença....” E, quanto mais rezam, mais pioram. Por que? Por uma razão muito simples: estão reforçando a idéia (pensamento) de doença. Na realidade, estão tentando criar o positivo, negando o negativo. Mas será que isso funciona?

Façamos uma experiência. Feche os olhos! Agora, não pense no vermelho! Qual foi a cor que veio à sua mente? Na maioria das vezes, vem exatamente o vermelho. Por que? Por uma razão muito simples: o “não vermelho” não existe para a sua mente. O que existe é o vermelho, o azul, o amarelo, etc.. A palavra “não” é uma abstração, um artifício de linguagem criado para representar uma negação. O nosso subconsciente não reconhece o “não”. Por isso, quanto mais alguém reza dizendo: não quero ficar pobre, mais pobre fica. Ou, não quero ficar doente, mais doente fica e assim por diante. Ou seja, a negação do negativo não cria o positivo, absolutamente. Apenas reforça a idéia do negativo. Por isso, a maneira correta de orar é afirmar categoricamente o positivo: “- Eu sou saudável”. “Eu sou rico!”. “Eu sou bem-sucedido!”. E, quando se fala em oração ou fé, logo as pessoas pensam em coisas exotéricas, algo que vem do além, ou coisas de religiosos fanáticos. E aí é que estão redondamente enganadas. A oração ou a fé nada mais são que uma força mental. É acreditar em algo que ainda não se materializou, mas que já está tomando forma no mundo mental.

A mente possui força criadora. Domine seu mundo mental e seja o diretor de produção do filme da sua vida. Desenhe na sua mente exatamente o que você deseja realizar e comece a agradecer que tudo irá se concretizar de acordo com o que você projetou. A melhor maneira de realizar um sonho é conseguir visualizá-lo, senti-lo como já tivesse sido realizado e regozijar-se do fundo da sua alma. O importante é conseguir enxergar o seu sonho realizado com todos os detalhes, cores, pessoas, o “clima”, etc.. Procure usar imagens (fotos, desenhos, etc.) para melhor conseguir visualizar o seu sonho. Se preferir, use também sons, músicas e até odores que ajudem a reforçar a idéia de concretização do seu sonho. Se você vai prestar o exame de vestibular para entrar numa faculdade dos seus sonhos, vá até aquela faculdade, sinta o ambiente, tire uma foto e visualize você já dentro da faculdade e comece a agradecer. Se você quer comprar um carro, vá até a loja onde há um carro exatamente no modelo e cor que você deseja, peça ao vendedor para que tire uma foto sua, dentro do carro, agradeça e diga que você voltará para comprar aquele carro. Visualize sempre aquela foto e comece a agradecer que, logo, você estará realizando o seu sonho. Se você quer comprar uma casa ou um apartamento faça a mesma coisa que dará certo. Só não faça isso com a namorada do seu amigo, ou namorado da sua prima porque não quero que se meta em confusão e nem quero ser responsabilizado por isso. Brincaderia!

Ao desenhar um sonho na sua mente, existem algumas condições para que o universo conspire a seu favor. A primeira é que não pode ser um desejo egoístico. Ou seja, ninguém irá ajudar alguém que queira fazer algo só para satisfação do seu ego. A segunda é que este desejo irá contribuir para a felicidade de outras pessoas. A terceira é ter a consciência que não é você quem realiza as obras, mas sim Deus através de você. Ou seja, você é apenas um instrumento de Deus ou de um ser superior para fazer uma obra do bem para o maior número de pessoas. Pense grande! Sonhem sonhos grandiosos! Jamais desista de seus sonhos, por mais difícil que pareçam ser. O maior fracasso é jamais ter tentando. O que separa os vencedores dos derrotados, muitas vezes é apenas um passo. Aquele passo que o derrotado desistiu de dar antes de chegar à vitória.
Você veio para ser um graaaaaaande vencedor!

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Busque a vitória e a glória

“É muito melhor arriscar-se em coisas grandiosas, em busca da vitória e da glória, mesmo estando sujeito à eventuais derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito, que vivem na penumbra cinzenta da vida, que não conhecem derrotas e tampouco vitórias.”
(Adaptação da frase de Roosevelt)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Alguém que te prejudica é um anjo?

Exatamente aquela pessoa que parece estar te prejudicando é um anjo na sua vida.
Quantas vezes deparamo-nos no trabalho, na família e até mesmo nas entidades que possuem os mais belos propósitos, com pessoas que parecem querer prejudicar-nos? Apesar de você nunca ter feito nada contra aquela determinada pessoa, que pode ser seu chefe, colega de trabalho, irmão ou até mesmo seu pai, dá a impressão que te persegue e faz você sofrer, podendo até causa-lhe algum prejuízo financeiro, sem falar, é claro, no grande dano emocional. Como entender esta situação e não cair na perigosa armadilha da superficialidade da atitude mental equivocada?

A maioria das pessoas, quando submetidas à situação acima, apesar de não verbalizarem, acabam ficando profundamente ressentidas contra aquelas pessoas que fizeram-lhe o “mal”; e, inconscientemente, se apegam àquela carga de negatividade, repleto de ressentimentos, mágoas e ódio. Naturalmente, com tamanho peso para carregar, a sua vida não consegue deslanchar-se e a pessoa acaba ficando ainda mais ressentida, aumentando, ainda mais, a carga negativa. Este círculo vicioso tende a piorar até a pessoa bater no fundo do poço, a menos que tenha um pensamento iluminador.

No filme da vida, o mais difícil é fazer o papel de “bandido”, pois fazer o papel de “mocinho” é muito mais fácil e é uma delícia fazer. Alguém na sua vida precisa tirar você da zona de conforto, pois na zona de conforto não há progresso. Este alguém é um anjo na sua vida que irá fazer o papel do “mal”, mesmo estando sujeito a ser odiado e repugnado. Afinal, o papel deste “ator” da sua vida é ajudar você a mudar, sair do seu casulo e transformar a sua vida. Ocorre que, muitas vezes, você ainda não consegue entender isso naquele momento onde parece que o seu corpo e sentimentos sofrem, enquanto que sua alma está regozijando por estar evoluindo.

Portanto, agradeça aquele “ator” (ou atriz) que está ajudando a promover uma grande transformação na sua vida para elevar você para o próximo nível. Afinal, ele (ou ela) é um verdadeiro anjo na sua vida que veio para cumprir esta missão como colega de trabalho, irmão, pai ou alguém de seu relacionamento para te ajudar a ser uma pessoa melhor. Ao fazer isso, você irá experimentar a verdadeira alegria da sua alma que este anjo irá te proporcionar através desta transformação da sua vida. Apenas esta mudança de atitude e sentimento irá escancarar as portas para uma grande mudança positiva na sua vida. Sucessos!

sábado, 23 de fevereiro de 2008

O meu maior presente

Hoje é um dia muito especial para mim – é o dia de meu aniversário -. O maior presente que ganhei foi a benção da vida. Sou o quinto filho dos seis filhos que os meus pais tiveram. A diferença de idade entre todos os meus irmãos é inferior a 2 anos, exceto entre o meu irmão imediatamente acima de mim e eu, que é de 4 anos. Existe uma razão e uma história que preciso contar para vocês que explica esta diferença.

Meus pais viviam num sítio, na pequena cidade de Presidente Bernardes, interior do Estado de São Paulo, e tinham 4 filhos ainda muito pequenos. Meu pai que sempre trabalhou diligentemente, de repente, começou a sentir uma dormência nas pernas e ele passou a ter dificuldades para caminhar e dirigir trator para realizar os trabalhos da lavoura. A cada dia, a sua situação só piorava e as quedas, devido a fraqueza das pernas, tornaram frequentes, até que teve que ser hospitalizado. Ao ouvir o diagnóstico médico, descobriu-se que a doença dele era algo muito mais sério.

Distrofia muscular progressiva. Esta era a doença incurável, até mesmo nos dias de hoje, que meu pai havia contraído. Os médicos de Presidente Prudente disseram que nada poderiam fazer e o encaminharam para São Paulo para que fosse submetido ao tratamento de radioterapia. Apesar de todo esforço médico, a doença avançava e a paralisia que começou nas pernas já atingia a parte inferior da barriga de meu pai. Espetando progressivamente uma agulha, os médicos descobriram que, do umbigo para baixo, não havia mais nenhuma sensibilidade. Foi neste momento, que uma terrível sensação tomou conta de minha mãe, ainda jovem, com o seu marido já desenganado pelos médicos, à beira da morte e com 4 filhos pequenos para criar. E, quando tudo parecia perdido, surgiu uma luz.

Minha mãe tinha uma Sutra Sagrada que ela havia ganhado da dona da pensão de Presidente Prudente, onde eles ficaram, por alguns dias, na fase inicial da doença de meu pai. Na derradeira tentativa de salvar o meu pai da morte que parecia certa, minha mãe lançou-se à leitura da Sutra Sagrada, dia e noite, com todas as forças da sua alma, a ponto de até deixar de alimentar-se. Por vezes, ela acordava ainda debruçada sobre a Sutra Sagrada. Ela já não mais sentia nem mesmo o seu próprio corpo. Após alguns dias de leitura fervorosa da Sutra Sagrada, um milagre aconteceu.

Os próprios médicos não acreditavam no que estavam vendo. A doença de meu pai começou a regredir, inexplicavelmente. Pelo menos para a medicina. Depois de algumas semanas, o meu pai já conseguia caminhar, apoiando-se em minha mãe. Pouco meses depois, o meu pai já estava totalmente curado e retornava às suas atividades, para surpresa de todos.

Sou o primeiro filho que nasceu, após esta doença “incurável” de meu pai. Por isso, a cada aniversário meu, comemoro, na realidade, a grande benção da vida que recebi, graças ao amor de minha mãe e a força da Sutra Sagrada. O meu maior e melhor presente é a VIDA! Por isso, sou eternamente grato à minha mãe, ao meu pai e ao ensinamento da Seicho-No-Ie que me proporcionaram o milagre da VIDA.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Palestra para Jovens

Palestra proferida na Convenção Nacional dos Jovens - Audio - 30 min.
Acesse o link abaixo e faça o download do arquivo.

http://www.fileshost.com/en/file/34238/Milton-m4a.html

Muito obrigado e bom proveito.

Quando a atividade profissional não vai bem

Você já se deparou com a seguinte situação? Uma pessoa correta, esforçada e muito dedicada no seu trabalho, mas, apesar de tudo isso, a vida profissional não é bem-sucedida? Não é raro encontrarmos pessoas nesta situação. As vezes, até pensamos: - “é uma injustiça - uma pessoa tão esforçada encontrar-se numa situação tão complicada!”. Por que isso ocorre? Qual é a causa desta situação?

Há alguns anos, fui procurado por um empresário do interior do estado do Paraná. Ele, aos cinquenta e poucos anos de idade, sentia-se um homem fracassado. Estava enfrentando sérias dificuldades financeiras na sua empresa. Na realidade, ele nunca havia experimentado prosperidade na sua vida profissional. Sempre algum problema, que escapava do seu controle, acabava levando-o a ter prejuízos. Ao conversar com este empresário, pude sentir, em sua fisionomia, o sabor amargo da derrota para um homem que passou a vida toda trabalhando diligentemente, mas que nada dava certo para ele. Durante a conversa, descobrimos o motivo!

Foi como uma sessão de regressão. De repente, o empresário lembrou-se quando tinha 8 anos de idade. Ele, com muito afinco, preparava-se para a festinha de final-do-ano para, juntamente com os seus colegas, fazer uma apresentação para os pais e professores.
Finalmente, chegou o grande dia da apresentação. Os pais dos seus amiguinhos estavam lá, se espremento entre a platéia, para assistir a apresentação de seus filhos. Mas, o pai deste empresário não estava. Ele tinha tido algum compromisso profissional e não pôde comparecer na festinha. A partir daí, algo mudou na relação com o seu pai. Ele colocou em seu coração que o seu pai não o amava. Pensava que o seu pai era diferente dos pais dos seus amiguinhos. Seu relacionamento com o seu pai foi só piorando até que, um dia, resolveu sair de casa e tentar a sorte por sua conta. Com o seu coração cheio de mágoas tentou em vão lutar para ser alguém na vida. Mas sempre alguma força maior o impedia de conquistar o seu sucesso. Chegando no fundo do poço, descobriu algo que, como num passe de mágica, mudou a sua vida.

Descobriu que o seu pai sempre o amou. Apenas, naquela época, de educação mais rígida, ele não sabia manifestar de forma mais aberta este amor. Ao pedir perdão por ter sido um filho tão ingrato e equivocadamente revoltado, começou a chorar copiosamente, arrependido. Em seguida, sentiu um grande alívio, como se um enorme peso tivesse sido retirado de suas costas, após mais de quarenta e cinco anos. Recomendei para agradecer ao seu pai que sempre o amou de verdade.

Soube, meses depois, que a situação melhorou significativamente para este empresário que descobriu que é impossível ter sucesso profissional carregando mágoas contra o seu pai. Portanto, uma condição sine qua non para o sucesso profissional é amar e agradecer sempre ao seu pai.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Dê uma promoção para si mesmo

O sonho de todos os trabalhadores é construir uma belíssima carreira profissional e chegar lá no topo da companhia. Como ter sucesso profissional num mercado de trabalho em grandes e profundas transformações? Veja, a seguir, algumas dicas de como chegar lá.

Para cada posição dentro de uma organização existem os requerimentos do cargo e o ocupante do cargo com as suas capacitações. Numa condição normal, existe uma situação de equilíbrio entre os requerimentos do cargo e o seu ocupante. Quando o ocupante está aquém das exigências do cargo, em geral, três medidas são tomadas: a) Treinamento & Desenvolvimento/orientação Profissional; b) Job rotation (rodízio) para tentar encontrar uma outra função que melhor se adeque ao perfil do profissional; c) Substituição por um outro profissional. Falemos também da outra situação de desequilíbrio entre o ocupante da posição e as exigências do cargo.

Quando o profissional está acima das necessidades do cargo, a empresa precisa “corrigir” através da adequação para um novo cargo. Isso significa promoção para um cargo superior. Obviamente, tudo dependerá da existência de vaga/posição e de orçamento. O importante é que você estará lá a espera da promoção. Tudo é uma questão de tempo. A questão fundamental é que você pode criar o “desequilíbrio” entre as exigências do cargo e a capacitação do ocupante de modo a criar uma situação em que a empresa terá de fazer os ajustes organizacionais. Como você pode pro-ativamente fazer isso?

Como tudo na vida, faça mais do que esperam de você. Não se limite a entregar apenas aquilo que está combinado. Procure exceder as expectativas e encantar as pessoas. Ao acordar de manhã, pense: “Hoje, inovar alguma coisa. Vou melhorar alguma coisa. Vou aprender algo novo. Vou agregar valor à minha empresa.” Vá trabalhar com ânimo e alegria. Seja pro-ativo. Faça diferença na vida das pessoas da sua empresa, dos seus clientes, parceiros e fornecedores. Jamais faça comentários que desanimam as pessoas. Jamais apresente pretextos por não ter feito o que tinha sido combinado. Seja ousado. Paute o seu trabalho pensando sempre no que é melhor para a sua empresa. Pense, aja e produza resultados como se já ocupasse um cargo superior ao seu. E então a sorte irá sorrir para você. Sorte é estar preparado para a oportunidade quando ela surgir. Crie você a oportunidade!